sexta-feira, 29 de julho de 2011

Ponte multi-uso junta estrada a parque


O arquiteto William Badrick acredita que uma ponte sobre o Rio Columbia ligando as cidades de Portland e Vancouver poderia ser a “Golden Gate” para essas cidades. A sugestão vai muito além apenas da construção da ponte, o arquiteto vê o projeto de forma a criar um ambiente sustentável, mas como? O projeto colocaria uma cobertura de plantas por cima de toda a extensão da ponte, fazendo dela um parque do qual toda a população local e turistas pudessem desfrutar. Segundo o arquiteto, a cobertura verde terá muito mais do que uma presença estética, pois, dispensará dispositivos para água de chuva, economizando custos.


Fonte: Psfk

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Faça compras enquanto espera o trem do metrô

Algum dia você já saiu cansado do trabalho e não via a hora de descansar, ainda tinha de pegar o metrô e o ônibus e lembrou que não tinha nada em casa para comer? Pois é, pensando numa ideia que poupasse o tempo das pessoas a grande rede varejista TESCO instalou prateleiras virtuais em uma estação na Coréia do Sul. A brincadeira funciona assim: você visualiza imagens dos produtos, escolhe quais precisa e compra tudo usando um aplicativo instalado em seu smartphone que lê os QR CODES dos produtos enviando informações para a base da loja.


O aplicativo tem informações do usuário e automaticamente manda o preço da compra para a prestadora de cartão de crédito do usuário e as compras para seu endereço cadastrado, chegando em casa, suas compras podem estar lá esperando por você. Não é demais?

Fonte: PSFK
Texto originalmente publicado em: http://www.gaiacreative.com.br/inovacao/faca-compras-enquanto-espera-o-trem-do-metro
Escrito por: Vitor Buonavoglia

sexta-feira, 10 de junho de 2011

As Empresas e as Redes Sociais

Houve um tempo em que o objetivo de marketing de empresas era de vender seus produtos para um mercado massificado. Esse tempo passou. Há anos vem surgindo uma nova maneira de se fazer marketing, algo mais focado no consumidor, mais individualizado, que escuta mais e cria relacionamento com seus clientes.
O poder de decisão dos consumidores já não se deve mais somente pelo grande leque de opções no mercado, mas também pela força de suas palavras e a colaboração entre si. O que ocorre e vem crescendo freneticamente é a comunicação interativa, um fenômeno facilmente difundido pela conexão à internet. Os consumidores têm facilidade de conversar entre si e propagar ideias, críticas e elogios sobre qualquer produto ou empresa. Toda essa informação fica como uma tatuagem gravada na pele de sua empresa, podendo ser vista e comentada por milhões de outras pessoas. Acho que não é desejo de ninguém ter uma tatuagem indesejada que vai lhe trazer más lembranças pelo resto da vida, não é? Da mesma forma, ocorrem comentários sobre empresas em redes sociais, das mais diversas existentes. Bom exemplo disso é o ocorrido com um consumidor que ficou famoso na web por ter comprado uma geladeira e não ter seu problema resolvido pela empresa Brastemp. Ele postou um vídeo no Youtube divulgando seu Twitter e criticando o relacionamento e a forma como vinha sendo tratado pela empresa. Vale a pena ver:




Após difusão desse conteúdo, o homem foi ressarcido com uma geladeira nova, porém, esse vídeo foi visto por mais de 700 mil pessoas e está na memória virtual do Youtube. Talvez, se tivesse um melhor planejamento, a empresa teria ficado menos exposta.
Todo esse processo de liberdade de expressão online é a nossa grande realidade. Toda empresa que deseje sobreviver precisa olhar para ele com olhos atentos e aceitar que o consumidor, mais do que nunca, está à frente do negócio.
A quais proporções um post de um consumidor insatisfeito pode levar? É estranho ver que somente 17% das empresas em São Paulo possuem um cadastro em alguma rede social. De acordo com pesquisa publicada no site da UOL, ainda nessa pesquisa, 51% das empresas entrevistadas afirmaram monitorar o que é dito sobre elas, porém, 68% disseram não responder aos comentários feitos, ou seja, estão falando de sua marca bem ou mal, e você não está agindo para evitar um possível problema maior para sua imagem.
Alguns outros dados interessantes a serem observados são o número e o crescimento da produção de conteúdo no mundo tudo. De acordo com a Technorati, em 2009 existiam 13 milhões de blogs ativos em todo o mundo e segundo Rick Murray em seu livro “A corporate guide to the global blogosphere”, 34% dos leitores de blogs nos Estados Unidos são formadores de opinião, ou seja, são pessoas que têm o poder de influenciar a decisão de compra de outras, ou até como veem a sua marca. O Twitter teve 1.298% de crescimento de usuários entre 2008 e 2009, aumento estrondoso e verificado por vários especialistas no assunto como Steven Johson em: “How Twitter will change the way we live”, abordando o fato de que tal mídia mudará a nossa maneira de viver, todo o impacto que essa onda traz até nós e como podemos usar isso a nosso favor nas empresas.
Grandes empresas como IBM e Wal-Mart são alguns exemplos de inovação e acompanhamento da comunicação digital. A IBM incentiva a criação de blogs por seus funcionários e o Wal-Mart tem um serviço ativo de SAC todo pelo Twitter. São empresas que entenderam o poder dos usuários nas redes e investem nisso.
Todo esse processo ainda está numa grande fase de mudança e adaptação, afinal, não é de um dia para o outro que se muda toda uma estrutura organizacional. Porém, há agências de comunicação digital no mercado capazes de ajudar empresas ou marcas que desejem fazer parte desse novo contexto. São agências que criam perfis, interagem com os consumidores, monitoram as redes, emitem relatórios e produzem conteúdo, tudo isso com especialistas em cada área fornecendo esse serviço essencial nos dias de hoje e dando uma nova cara às agências de comunicação que antigamente tinham na publicidade na TV seu grande foco.
         Nosso atual cenário aponta para um crescimento ainda maior das redes sociais e uma unificação de vários outros serviços a elas. Vejamos que, em 2010, o Facebook, que possui mais de 500 milhões de usuários ao redor do mundo, conseguiu ter mais acessos que o Google, até então líder invicto da primeira posição de sites mais visitados nos EUA. Essa informação nos leva a crer que o serviço hoje oferecido pelo Google poderá ser unificado ao site de relacionamento, além da possibilidade de muitas outras funções, como fazer compras e pesquisas de preço. Já nesse mês, os usuários do Facebook podem contar com um serviço de e-mail, que ainda está no início, mas já tem funções como anexar documentos.
        Além disso, o uso das redes sociais para conhecer seu consumidor e vender-lhe direta e mais facilmente, abre portas para uma comercialização mais efetiva e comunicação mais dirigida, já que pelos gostos dos usuários pode-se oferecer produtos que vão ao encontro de suas necessidades. Com esse mapeamento da situação da comunicação digital, pode-se constatar que muito está por vir. Os “novos” consumidores vieram com força total e estão cada vez mais exigentes em relação aos produtos, marcas e serviços. O melhor a se fazer é se prevenir e começar a planejar como será o posicionamento de sua empresa nesse segmento e quais ações tomar para acompanhar essa tendência.


Bibliografia
Kotler, Philip; kartajaya, Hermawan; Setiawan, Iwan. Marketing 3.0. 1 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
Murray, Rick. A corporate guide to the global blogosphere. The new model of peer-to-peer communications. Edelman, 2007.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

"CAUSOS” da sala de aula... FuNnY!!! # 2


       Mais um “causo” engraçado que aconteceu comigo em sala de aula foi o do casal português. Eu lembro sempre disso e me pego rindo sozinho às vezes. Estava tudo indo normalmente nesse dia, quando a secretária me chama e diz: _Teacher, você vai ter dois aluninhos começando amanhã no BOOK 1, eles são velhinhos, tá? E eles não falam uma palavra em inglês. Bem, vocês podem imaginar o que me esperava, né?
No dia da aula, estavam os dois lá, (leia com sotaque português) Maria e Joaquim, sentadinhos na recepção conversando alto um com o outro até que me aproximei e disse: _Olá, meu nome é Vitor, vamos para a nossa aula? Eles me cumprimentaram e me seguiram à sala. Chegando lá, os dois sentaram bem juntinhos e começaram a me contar a razão que os trouxe até ali. Disseram que tinham um filho morando nos EUA e que iriam passar um bom período naquele país e que precisavam aprender inglês para se virarem lá.
O senhor me contou uma história embaraçosa que passou nos EUA na última vez que esteve lá. Ele me contou que seu filho lhe ensinou um vocabulário básico para o dia-a-dia e nesse vocabulário estava a expressão: excuse me. Bem, ele disse que foi até o mercado e lá estava muito lotado, muita gente, era final de ano, até que ele começou a pedir licença para as pessoas usando o que havia aprendido, mas não é que pronunciava “excuse me” como se fosse “kiss me”, ou seja, ele passou pelos corredores pedindo a todos que o beijassem hahahaha. Na hora ele não entendeu porque as pessoas estavam olhando feio para ele, até que ele chegou em casa e comentou com seu filho que desvendou o mistério.
Bem, mas a parte mais engraçada está para acontecer. Eis que eu começo a ensinar uma frase no passado, e nessa frase tinha a palavra “yesterday” bem, aquela senhora portuguesa nunca havia visto a letra “Y” na vida e achou que era um “V”, quando pedia para que ela repetisse “yesterday” ela me soltava um “vesterav”, eu tive de respirar várias vezes para não dar uma risada, porque aquela situação se repetiu por no mínimo umas vezes.
Minha última tentativa foi de pegar na mãozinha da vovó e ensinar-lhe como escrever a letra “Y” e que ela não era um “V”, bem na última tentativa, ela exclamou: _aaaaaaaaah, agora entendi... É assim ó: “vesterdav”. Hahahaha, depois disso tudo, vi que não havia mais solução e continue com a matéria. Esses senhores continuaram os estudos por meses e até conseguiram aprender alguma coisa, do jeito deles, claro.
Enfim, esse foi mais um “causo” registrado em minha memória que divido com vocês. Ainda tem muito mais. Aguardem.

sábado, 28 de maio de 2011

“CAUSOS” da sala de aula... FuNnY!!!

Um dos “causos” mais engraçados que já passei na sala de aula foi esse que vos conto a seguir. Era uma noite pacata, sem nenhuma novidade, nessa época eu trabalhava em uma escola de idiomas, essas que existem a cada esquina, e fui surpreendido por minha coordenadora me chamando, pois tinha novidades. Eis que ela me diz que um aluno “surdo” iniciaria aulas comigo, acrescentou que esse aluno necessitaria ler meus lábios, pois não conseguia escutar com clareza. Enfim, foi uma situação engraçada ver a minha tão séria chefe naquele momento mexendo os lábios como se me ensinasse a falar pausadamente para que ele os lesse.
Então chegou o grande dia, eu não sabia o que esperar dessa aula. Bem, essa aula funcionava de uma maneira diferente, eram até 6 alunos em uma sala adaptada e cada um tinha um atendimento individual, era meio estranho, parecia que tinha 6 alunos particulares ao mesmo tempo, o jogo de cintura era fundamental para dar aulas nesse tipo de turma. Nesse dia, eu me dirigia à sala de aula e já sabia ao olhar para o corredor que aquele era meu aluno, ele estava com uma cara de assustado, era meio gordinho e estava meio ansioso. Foi esse o momento que cheguei e logo o chamei pelo nome em tom de voz bem alto e o convidei a entrar. Ele não falava uma palavra e eu não estranhei muito isso, afinal ele era “surdo” right?
A aula aconteceu normalmente, dei uma atenção especial e esse aluno, pois, era seu primeiro dia, falei com ele pausadamente e num tom de voz bem alto para que fosse entendido. O fato que mais me embaraçou ocorreu no fim dessa aula, todos os alunos se preparando para sair e eis que O ALUNO fala para mim com todos ouvindo a seguinte frase: _Professor, eu não sou surdo, eu uso aparelho e escuto muito bem! Juro que nessa hora, eu não sabia onde enfiar minha cara. Hahahaha, foram risadas, gargalhadas de meus alunos, minhas também, foi uma aula daquelas inesquecíveis.
Esse aluno continuou comigo por 2 anos, aprendi muito com ele e foi um desafio para mim, mas agora ciente da limitação parcial dele e não total. São experiências que a vida traz por alguma razão, qual eu não sei, mas que valem a pena, ohhh se valem.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Como e por que decidi mudar de carreira!


Sabe quando você tem 17 anos e quer muito trabalhar com algo que de alguma forma te de algum dinheirinho para te fazer ficar um pouco mais independente? Foi justamente isso que fiz. Comecei a procurar um emprego e nada acontecia, até que próximo aos meus 18 anos, parei para pensar o que eu sabia fazer bem e logo me veio o inglês à cabeça. Começar não foi difícil, afinal eu era um ótimo aluno e sempre tive ótimo rendimento em minhas aulas. Resumindo, de um trabalho que consegui às pressas para provar que era capaz de ter meu dinheiro, surgiu uma paixão, a paixão pela sala de aula. Fiz minha carreira onde comecei a dar aulas, cheguei até a assistente da coordenadora geral, fiz faculdade de letras e tal, mas cada ano que se passava, me via mais e mais insatisfeito com a carreira de professor no Brasil.
O professor nessas escolas de idioma é um mero funcionário, aí vocês vão me dizer, e em que empresa não é? Eu sei disso, mas por que numa profissão tão importante o professor não é mais respeitado? A falta de respeito vem de todos os níveis, não só de alguns alunos adolescentes mimados por seus pais que trabalham 24 horas ao dia e suprem sua falta com mimos supérfluos e nenhuma educação com o professor, mas também de organizações que se dizem grandes empresas com grandes profissionais.
Tive a experiência de trabalhar numa dessas de nome bem forte em São Paulo, essas escolas elitizadas, que cobram o olho da cara, isso mesmo, em torno 1.000 reais por mês, e me realizei? Claro que não, trabalhei e aprendi muito sim, tenho de admitir, porém, que carreira poderia ter lá? Ganhando um salário baixo em comparação ao que os alunos pagavam e fazendo cursos de aprimoramento dentro da escola com professores deles e ainda pagando por isso. NÃO HÁ INVESTIMENTO NO PROFISSIONAL, NÃO HÁ CARREIRA, isso falo de experiência própria, não só nessa escola, mas em todas em que pude ter amigos trabalhando.
Enfim, minha decepção foi tanta, pensei, como posso estar numa das melhores escolas dessa cidade e não conseguir ter uma carreira ou um salário digno de um professor considerado Premium no segmento de idiomas? Aí que decidi estudar novos horizontes, respirar novos ares e seguir em frente, a minha maior alegria está sendo saber que estou num caminho que me tem sido prazeroso, nunca tivera esse prazer que tenho tido agora, estudar algo que realmente me interessa e me dá esperança numa carreira e numa vida mais estável. Atualmente termino um curso de comunicação mercadológica na ESPM, uma escolha difícil, muito mais difícil do que aquela que fiz para a graduação, vamos combinar que ninguém tem cabeça suficiente para escolher uma carreira aos 18 anos, não é?

Graças a Deus, vivo num tempo moderno em que mudança de carreira não é mais algo impossível e sim comum, adorei um comentário do professor Gil Giardelli na ESPM quando disse que ninguém terá uma só profissão nessa nova era que vivemos.  Alivio do meu coração em saber que ainda quero estudar muito mais e descobrir coisas novas, sem parar no tempo, acho que esse é meu maior medo.
Meu grande objetivo é alcançar essa realização de poder ver um horizonte de oportunidades à minha frente e não viver simplesmente no comodismo de algo que está confortável. Se você está passando por isso, vá buscar algo diferente, mude, não há nada pior do que uma frustração eterna e um arrependimento do que não se fez.
Hoje, dou aulas particulares de inglês para viver e ajudar nos meus estudos, estou na luta intensa para conseguir uma oportunidade nessa minha nova área, estou me descobrindo aos poucos, mas tenho planos GIGANTES. Aguardem cenas do próximo capítulo.

Minha história com a tecnologia e mídias digitais!

          Lembro-me bem de quando meu primeiro computador chegou à minha casa, na verdade não era só meu, era um computador para a família toda, era lindo, todo branco, uma tela de 15 polegadas, tinha até entrada para CD-ROM, engraçado isso não é mesmo? É engraçado agora para mim, voltar na década de 90 e relembrar desses fatos tecnológicos que acompanharam minha vida. Recordo muito bem que a diversão da minha galera era pintar coisas no Paint ou brincar com uns dos joguinhos simples da época. Aquele computador era uma máquina, os vizinhos vieram ver toda aquela tecnologia, o clip de música que rodava em um CD-ROM e a impressora que imprimia colorido, ah que maravilha, coisa de outro mundo, era o nosso momento de ter aquele aparelho em casa que iria mudar a maneira de ver o mundo.
          Com o passar dos anos, veio a Internet, aquele provedor do IG que trazia internet discada com um símbolo do cachorrinho da marca, minha mãe ficava brava se eu conectasse no meio da tarde, por exemplo, quantos pulsos telefônicos eu iria gastar para entrar nas famosas salas de bate-papo da UOL ou no ICQ para conversar com meus amigos? A regra era só de madrugada ou aos sábados após as 14 horas.
Minha felicidade foi tamanha quando chegou a banda larga, aquela conexão a qualquer hora me deixava cada vez mais instigado a usar aquela ferramenta de prazer e diversão, aquela janela para um mundo de descobertas dentro de meu quarto. Até que um dia chegava uma notícia que também me agradou muito, os celulares acessíveis da empresa espanhola BCP, ah meus objetivos mudaram, agora o que eu mais queria era possuir aquele celular “tijolal” que me deixaria em contato com todos em qualquer lugar que estivesse, lembro-me bem, pois, na época tinha um tio que trabalhava na empresa e espalhou a notícia antes para nós, era toda a família com aqueles aparelhos nas mãos, e não se ligava para ninguém tamanho o preço das ligações.
          Após uns anos, o computador e o celular já tinham se tornado parte integrante de qualquer Ser Humano de meu convívio e a partir daí, quando resolveram juntar o computador e o celular foi uma grande revolução na comunicação mundial, para mim, a internet em casa foi mais do que uma simples ferramenta de comunicação ou pesquisa, foi uma porta para um mundo que até então não conhecia, através dela conheci amigos, através dela dei meu primeiro beijo, olha que história hein? Pergunto-me se tivesse nascido em outra era, como teria sido minha adolescência, talvez tivesse uma vida totalmente diferente hoje. Muitas das pessoas que conheci não teriam sequer passado em minha vida. Realmente, essa revolução tecnológica, que ocorreu muito rápido aos meus olhos, mudou muita coisa, as pessoas podem se expressar mais, e assim fizeram e têm feito, as pessoas têm mais voz do que já tiveram alguma vez na história. Para mim, essa é a verdadeira democracia, a democracia digital e me entristece muito saber que em alguns países isso não ocorre, proibições por parte do governo fazem essa limitação a um dos maiores momentos da história da humanidade.
          Esse momento vivido por todos nós e que cresce em número de adeptos a cada dia, é único, pensar que em questão de segundos viajo milhões de quilômetros sem sair do meu quarto ou de qualquer lugar onde estiver é simplesmente a era “Jetsons”. O mais interessante de tudo isso é que se guardado esse texto por poucos anos, já parecerá desatualizado, o tom que tento transmitir talvez soe estranho e a mensagem já não será a mesma. Um mundo que propaga informação e tecnologia na velocidade da luz, onde o que foi visto hoje parece não mais ser igual amanhã. Hoje, não me imagino sem um computador, sem um celular e sem informação. Tendo ideia do que estamos vivendo, imagino que os próximos anos trarão muitas surpresas, surpresas talvez não imaginadas ainda, mas banais depois de criadas, espero viver muito para continuar fazendo parte dessa revolução, quero ter forças para ver o que vem por aí.